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Judiciário e Ministério Público
Quarta - 17 de Maio de 2023 às 09:51
Por: Luis Vinicius/Gazeta Digital

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O delegado Flávio Stringueta reiterou duras críticas ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) um dia após o juiz Luiz Octávio Saboia Ribeiro, da 3ª Vara Cível de Cuiabá, rejeitar o pedido de indenização em R$ 100 mil da Associação Mato-Grossense do Ministério Público (AMMP) por conta dos artigos de opinião de Stringueta com críticas ao órgão ministerial.

Em nota encaminhada à reportagem, o policial comparou a instituição a uma criança birrenta, a qual não gosta de ser contrariada. Além disso, ele diz que a instituição é mau exemplo de moral, ética e de probidade e que se enriquece às custas da população.

“O Ministério Público de MT tem se portado como uma criança chorona e birrenta, que não quer ser contrariada e ter sua atenção chamada sobre seus erros. Porém, não se dispõe a ser exemplo de moral, ética, probidade, pelo contrário, está sendo nosso maior mal exemplo de tudo isso. Essa decisão é uma vitória do bom senso, da moral, da ética, do certo contra o errado, e nos faz enxergar uma luz no final desse túnel sombrio dos tempos atuais, em que opiniões são punidas até com prisões”, diz trecho da nota de Stringueta.

O embate do delegado com o MPMT ganhou ocorreu em 2021 quando o policial escreveu um artigo de opinião sobre uma licitação do órgão, no fim do ano de 2020, para a compra de 201 Iphones que custaram R$ 1,6 milhão aos cofres públicos. Cada unidade do aparelho foi adquirida por R$ 8,3 mil. No dia 1º de março de 2021, Stringueta escreveu um artigo de opinião intitulado “O que importa nessa vida?” e depois foi acionado judicialmente pela associação.

“Cerca de 20 anos atrás, o Ministério Público era a instituição mais admirada e bem quista da nossa sociedade. Aos poucos, foi se tornando uma instituição de engomadinhos que somente pensam em seus umbigos e no entorno próximo. Com os seus benefícios imorais e irrefreáveis, se tornou um monstro perdulário, com membros que se enriquecem à custa do empobrecimento dos demais. E se julgam merecedores disso, desprezando a realidade precária de nosso país”, afirmou o delegado.

Ele ainda classificou o MP como a instituição mais imoral entre todas. Além disso, argumentou que o órgão ministerial não possui ética para fiscalizar outros órgãos no combate à corrupção.

“Eu reputo e reafirmo que o Ministério Público de Mato Grosso é a instituição mais imoral que temos, porque não tem condições morais e éticas de corrigir as demais instituições que estão conseguindo vantagens corruptas como as que ele tem e entrega aos seus membros. Eu esperava dessa instituição a mão pesada da moralidade, probidade, ética, para que as demais instituições tivessem receio de suas ações”. criticou.

O MP foi procurado para se posicionar sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição não fez qualquer pronunciamento.





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