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Saúde
Segunda - 10 de Julho de 2023 às 06:47
Por: Claryssa Amorim/Gazeta Digital

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Quem nunca deu aquelas gargalhadas de doer a barriga e depois teve a sensação de leveza no corpo e alma? Sim, umas boas risadas têm o poder de transformar o seu dia. No sábado (8) foi comemorado o Dia Mundial da Alegria e o Gazeta Digital te mostra a importância de seguir uma vida alegre para ter saúde não só emocional, mas física também. Psicóloga Ana Paula explica os 4 hormônios da felicidade e a importância de mantê-los em alta.


Estudos realizados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) comprovam que rir faz bem à saúde. O ato de dar risada e, principalmente, o de gargalhar, ativa substâncias como endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina em nosso corpo que trazem sensações benéficas.

Riso aumenta os níveis de dopamina, substância que age no cérebro e faz sentir prazer, diminuindo os níveis de estresse e melhorando a capacidade do corpo de combater infecções. Tem mais: dar uma gargalhada pode reduzir a sensação de dor. E a endorfina liberada no corpo cria um estado leve de euforia com ação analgésica, amenizando a sensação dolorida.


Psicóloga Ana Paula explicou que a "receita" para garantir o bom humor e a felicidade se resume em 3 pilares: atividade física, psicoterapia e autoconhecimento.

"Algumas formas de ativar esse sentimento em nosso cérebro é realizando atividades que nos fazem sentir bem, seja uma atividade física, reunir com amigos, sair, ver filmes ou até mesmo ler. Ao nos sentirmos alegres, enviamos uma mensagem à amígdala cerebral e ao córtex, responsáveis pelas emoções. Ao termos uma sensação prazerosa ativamos hormônios como endorfina e serotonina. Ao nos sentirmos bem, temos probabilidade maior de tomar decisões, de enxergar os acontecimentos de forma positiva e perseverante, mesmo que fuja de nossas expectativas", explicou a psicóloga.

Alegria é tão importante para a saúde que um estudo finlandês, publicado na revista Circulation da American Heart Association, descobriu que crianças criadas em lares amorosos e felizes têm uma saúde cardiovascular melhor na fase adulta do que as crianças que tiveram carências de alegria, amor, amizades e outros sentimentos prazerosos.





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