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Educação/Vestibular
Quarta - 18 de Julho de 2012 às 08:26
Por: Karoline Kuhn

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Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso, em greve há cerca de 60 dias, devem analisar, na quinta-feira, a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo federal, na semana passada. A assembleia está marcada para 14h, na sede da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), em Cuiabá. A reunião nacional está programada para segunda-feira (23).

A proposta apresentada pelo governo prevê reajustes que variam entre 24,4% e 45,1% para doutores. Atualmente, os professores universitários que atingem o topo da carreira recebem R$ 11,7 mil. Com a nova proposta, a remuneração chegaria a R$ 17,1 mil. Entre os mestres, os aumentos variam entre 25% e 27%. Essa projeção feita pelo governo é apenas para os professores. Para técnicos das universidades ainda nenhum documento foi apresentado.

O documento foi considerado pelo presidente da Afumat, Carlos Alberto Eilert, como "proposta financeira que penaliza assistentes e auxiliares, que são as categorias mais baixas", explicou em recente entrevista ao Só Notícias. Na avaliação dele, a proposta está focando apenas nos títulos e esquecendo detalhes em relação a estrutura das universidades e também da valorização do profissional.

Com dois meses de paralisação, os professores e técnicos em greve não devem sofrer com pontos cortados. A garantia foi feita pela reitora Maria Lúcia Cavalli Neder, aos profissionais, durante reunião na última semana. "Não cortarei ponto e tampouco farei exonerações. Já comuniquei que aqui na UFMT tudo está dentro da normalidade da greve", disse a reitora, por meio de assessoria.





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