Artigos
Opinião A Lei Maria da Penha e as eleições
Nunca fiquei tão decepcionado em uma eleição como estou nessa, principalmente com os eleitores do estado de São Paulo, onde voto. Sempre tive orgulho desta terra fértil e deste povo forte e valente. Porém, diante de mim, as pesquisas eleitorais apontam que elegeremos um agressor de mulheres para cuidar de nossas leis. E, pior - sim, é possível ser pior -, o agressor pertence a um partido de esquerda. Dizer o que: não se fazem mais comunistas como antigamente? Os comunistas do Brasil deveriam se envergonhar de tê-lo em suas fileiras. Também seus simpatizantes, pois transmitem ao país uma mensagem política retrógrada.
Opinião Da agonia á extinção
Escrevi tempos atrás, um artigo intitulado “Agonia de uma ave”, no qual demonstrava toda minha preocupação com relação ao sumiço de um dos mais belos exemplares da nossa fauna. Comentando com amigos, concordaram comigo, mas acharam uma certa dose de pessimismo na minha preocupação. Como, ponderei eu, se há cerca de alguns poucos anos atrás já via essa real possibilidade de sua extinção e hoje parece não haver mais dúvida, afirmei.
Opinião A presunção da inocência tem sido esquecida no Brasil
Um crime e a conseqüente prisão preventiva dos acusados são fatos que atraem ampla atenção da mídia e da opinião pública. A sociedade supõe que o suspeito é culpado e a presunção da inocência é descartada, por ser uma espécie de “estraga prazer” da catarse coletiva. De acordo com o advogado José Nabuco Filho, “o processo torna-se mera formalidade a ser cumprida”.
Opinião Mais oportunidades para as empresas emergentes
Foi grande e justificado o alarde que se fez ante a recente divulgação de que a remessa de lucros das multinacionais constituiu-se na principal causa de o País ter registrado este ano o pior resultado, desde 1947, nas suas contas externas no acumulado do primeiro semestre. Mais grave ainda é a estimativa do Banco Central de que os ganhos expatriados podem superar o Investimento Estrangeiro Direto (IED), alcançando US$ 32 bilhões no final do exercício, o que significaria crescimento de 27% em 12 meses.
Opinião O aceno à velha política
É curioso como alguns processos políticos se repetem, como um pião girando em torno de seu próprio eixo. O discurso eleitoral de quem está começando é um desses casos. No afã de diferenciar-se dos que já estão estabelecidos, os noviços praguejam quem já está nas lides políticas há mais tempo excomungando-os como se fossem verdadeiros anti-cristos. Se esquecem que ao nivelar tudo por baixo acabam prejudicando-se a si mesmos, ou, em outra hipótese, não têm divergências concretas contra quem criticam. Apenas e tão somente desejam seus lugares.
Opinião Cachimbo da paz
Na televisão por assinatura, há um canal de filmes antigos. Para não falar "velho", o marketing chamou de "cult", ainda que alguns de cultura não tenham nada. De qualquer forma, são clássicos que merecem ser revisitados. Para os cinéfilos, vale a pena pontuar determinada ótica do diretor, como alcançava efeitos inesperados com escassa tecnologia; para os menos engajados, simplesmente o prazer de rever uma cena, uma história, relembrando de si próprio à época da estreia do filme.
Opinião Falta Candidato à Altura da Presidência
Mais um debate entre os presidenciáveis. Nenhuma novidade. Os candidatos repetiram os chavões de sempre. Talvez por lhes faltarem propostas. Permaneceram todo o tempo acusando uns aos outros. O que inviabiliza qualquer reação por parte da oposição, e isso, obviamente, favorece a situação.
Opinião Crime hediondo
O homem mais rico do Brasil, Eike Batista, num manuscrito publicado pela Veja desta semana, escreve "diciplinado" em vez de disciplinado. Talvez isso mostre que ser bom para negócios não demande, necessariamente, conhecimento da língua nacional.
Opinião Quando A Arrogância É Maior
Durante uma campanha político-eleitoral se vê de tudo. Candidatos posam de bons moços, e até de samaritanos. Não há, entre eles, quem não tenha solução para os mais diversos problemas do Estado e da nação. Pois demonstram serem o mais sábios dos especialistas em administração pública. Afinal, ganharam “cancha” ou na iniciativa privada ou nos próprios órgãos do governo, seja municipal ou estadual.
Opinião Tiririca tem razão
É público que ele é um palhaço. Fazer as pessoas rirem é sua profissão. Por conta disso, tornou-se cantor. Por amor ou por ódio, ninguém se esquece de “Florentina”, sua famosa canção, e, por ter progredido na vida, foi convidado pelo Partido da República – PR para concorrer a uma vaga de deputado federal.