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A escolha do local tem um significado para o artista, que considera a universidade como sua "segunda casa". Ele é formado em Teatro pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), em Letras/Literatura pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e mestrando em Antropologia Social, também pela UFMT.

Idealizado pela empresária Aline Bortoli, o museu foi fundado em 2018, após ela sentir a necessidade de encontrar, nas obras modernas, uma forma de representar religiosidade e fé com liberdade criativa.

Além do lançamento e do coquetel de recepção, o evento é um convite à reflexão sobre como o cinema documental mato-grossense escreve histórias, reinventa narrativas e se firma como parte essencial da cultura brasileira contemporânea.

O filme ainda recebeu os troféus de melhor roteiro e de melhor ator coadjuvante, entregue a Xamã.

A turnê foi viabilizada com apoio integral do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

Os trabalhos aglutinam história, política, misticismo e espiritualidade. O título Cosmogonia Colérica aponta para essa conjugação entre criação e fúria, entre gênese e confronto materializando batalhas, ritos sincréticos e epifanias.

Durante o seminário Cinema, Políticas e Mercado - A Distribuição do Filme Independente no Brasil, realizado durante o Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito, em Mato Grosso do Sul, Ikeda lançou o que chamou de “provocação” ao público do Cinesur, convidando-o a pensar sobre essa questão.

O artista tinha apenas 43 anos e estava prestes a seguir em turnê, com agenda de três meses de shows no Paraná, rompendo barreiras com um ritmo, à época, ainda tão marginalizado.

Durante os encontros, os participantes aprenderão a confeccionar saias rodadas e ojás — trajes típicos ligados às tradições afro-brasileiras e amplamente utilizados em práticas religiosas de matriz africana e manifestações como o samba de roda.