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A medida, vazada para a imprensa de plantão, provocou uma reação imediata em Mato Grosso e chegou a Brasília, mais precisamente na presidência do Partido Liberal, sob Valdemar da Costa Neto.

Segundo o presidente da AMM, caso as tarifas se concretizem, os prejuízos para o Estado de Mato Grosso seriam significativos, principalmente pela dependência do setor produtivo em relação à importação de matérias-primas.

Para ele, o colega de legenda tem condições para disputar qualquer cargo e pode ficar na coordenação de campanha do grupo. Conhecido por ser um bom articulador, ele já coordenou a campanha do governador Mauro Mendes (União).

A informação é do próprio membro da administração estadual, que afirmou que respeita o posicionamento do ex-presidente e do PL, mas afirmou que não mudará seus planos políticos para 2026.

A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Mato Grosso (Facmat) foi uma das entidades presentes e manifestou apoio à proposta, que representa um avanço na segurança jurídica das empresas e na redução de entraves ao ambiente de negócios.

Além delas, outras suplentes também exerceram o mandato por meio do rodízio parlamentar: Sheila Klener (PSDB), Sandy de Paula (União), Priscila Dourado (PSB) e Marildes Ferreira (PSB). Com isso, 6 deputadas já passaram pelo mandato na 20ª Legislatura.

O progressista é considerado, nos bastidores, como um grande articulador político e ainda tem influência em diversos setores.

A fala sucinta e direta, bem como o tom utilizado por Mendes diante dos questionamentos, é mais um indicativo de que o governo estadual não pretende voltar atrás na decisão de sair da gestão da Santa Casa, algo que fora anunciado há meses atrás.

A posição da futura presidente do MDB torna ainda mais instável o processo eleitoral em Mato Grosso, pois, nas últimas eleições gerais, o partido esteve aliado ao governador Mauro Mendes (União Brasil), mas tende, agora, se distanciar.