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Quase quatro bilhões de pessoas em todo o mundo estão sob risco de infecções transmitidas por mosquitos do tipo Aedes - seja o Aedes aegypi ou o Aedes albopictus que, juntos, respondem por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

Com os mais de 18,2 mil registros, Mato Grosso apresenta uma alta incidência para a doença, com 495,8 casos para cada 100 mil habitantes, segundo informações do Ministério da Saúde (MS).

Muitos são vendidos sem a necessidade de receita médica e podem provocar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia, constipação intestinal e até risco de doenças cardiovasculares.

Segundo o último informe epidemiológico da Ses, divulgado na sexta-feira (12), além dos casos de dengue, também foram registrados 98 de zika e 4.644 de chikungunya, no estado.

Apesar desse número considerado negativo, 13 municípios que configuravam dentro do antigo ranking em vermelho alcançaram melhor cobertura de vacinação e estão na chamada faixa amarela – que compreende as cidades que alcançaram de 50% a 95% – de cobertura vacinal.

De acordo com o secretário-adjunto de Atenção Hospitalar e Complexo Regulador, Paulo Rós, ao todo, serão disponibilizadas 500 tomografias para reduzir a dimensão da fila pelo exame no SUS.

ato Grosso está fora da lista dos estados que receberão doses da vacina contra a dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, não há doses o suficiente para todos os estados, por isso, foram definidos critérios de priorização para a escolha dos municípios.

Em Mato Grosso, já foram registrados 11 casos nesta semana da doença, o que representa 120% a mais que da semana passada quando havia sido registrado 5 casos da doença.

Como os estudos já provaram eficiência, ele estimou que a introdução dessas novidades no país vai depender de inciativa, de disponibilidade de doses, avaliação de custo e incorporação de estratégias, entre outros fatores.