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MT Eleições 2014

Candidato à reeleição, o governador Silval Barbosa (PMDB) lança ofensiva sobre os principais adversários, Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (PSB), ao avisar que “vai vencer no primeiro turno”. Com tempo limitado para participação de atos políticos devido à extensa agenda no Palácio Paiaguás, o chefe do Executivo estadual demonstrou ontem total confiança de que o pleito eleitoral deste ano irá confirmar sua liderança.

Mato Grosso é o quinto no ranking do “voto mais caro” do país para candidatos ao governo. A posição é confirmada através da divisão dos gastos totais de campanha estimados pelos postulantes ao comando do Estado, de aproximadamente R$ 66 milhões, pelo número do eleitorado, de 2.095,825 - conferindo o valor de R$ 31,49 por cada voto. Os estados de Roraima, Tocantins e Rondônia, além do Distrito Federal, lideram a lista.

De olho no número de eleitores conectados, os candidatos ao Senado também não deixaram a internet passar despercebida. Metade deles já possui páginas eletrônicas e os demais devem lançar endereços nos próximos dias.

Depois do candidato ao governo Wilson Santos (PSDB) promete percorrer 11 km fazendo campanha em Várzea Grande, foi a vez de seu vice, o deputado estadual Dilceu Dal Bosco (DEM), programar passagem por 11 municípios do “Nortão” do estado até o próximo domingo.

Briga por liderança e poder. Essa foi a explicação do presidente regional do PTN, Baltazar Ulrich, para a celeuma envolvendo líderes dos partidos que compõem a coligação “Mato Grosso para Todos”. Ele que respondia como coordenador da coligação acabou sendo destituído do cargo.

Na tentativa de reforçar o palanque do marido, o governador Silval Barbosa (PMDB), candidato à reeleição, a secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), Roseli Barbosa, confirmou em entrevista ao Olhar Direto que irá se licenciar da pasta até o final de semana. A esposa do peemedebista disse que a legislação eleitoral a deixa limitada para participar diretamente da campanha enquanto secretária.

   Catorze candidatos já passaram pela experiência de ocupar a cadeira de deputado estadual ao menos por uma semana. Eles se juntam agora a outros 278 na briga por espaço no Legislativo mato-grossense, uma média de 12 concorrentes por vaga. Cada deputado ganha quase R$ 12, 5 mil mensais e tem direito a mais R$ 15 mil de verba indenizatória, conta com aproximadamente 30 assessores e controla uma verba de gabinete de R$ 30 mil. O mandato é de quatro anos. Dos atuais, o que mais tempo registra na AL é o presidente José Riva (PP), que tenta o quinto mandato. Ele controla um duodécimo mensal de R$ 18 milhões num Legislativo que tem cerca de 2 mil funcionários.

Após o afastamento do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Evandro Stábile, e do juiz Eduardo Jacob, a Justiça Eleitoral entra no período mais crítico do processo eleitoral desfalcada. Vale ressaltar que ambos podem voltar ao Tribunal, mesmo às vésperas do pleito deste ano. O Pleno do TRE, composto sempre por sete membros titulares e outros sete substitutos, já tinha uma vaga em aberto, justamente a do substituto de Jacob. A composição é feita sempre por dois desembargadores, dois juizes de Direito, dois advogados e um juiz federal.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), diz não se “assustar” com a Justiça desde que ela esteja correta e garante que só teme a Deus. “Sou temente a Deus e não tenho nada mais a temer”. O progressista se refere aos pedidos de impugnação de candidaturas protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que já resultou, inclusive, na inelegibilidade do colega de partido, deputado federal Pedro Henry.