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Policia MT

No local, a vítima bastante abalada relatou aos agentes, que ela e o suspeito estavam ingerindo bebida alcoólica quando começou uma discussão. O homem lhe deu um tapa em seu rosto e em seguida a enforcou até que ela desmaiasse após ela anunciar o fim do relacionamento.

De acordo com dados do estudo “Cartografias da Violência na Amazônia”, em parceria com o Instituto Mãe Crioula, 27 dessas cidades mato-grossenses contariam com apenas um grupo e, nos 15 restantes, havia pelo menos dois.

Após atendimento, a vítima relatou que conversava com um amigo identificado como Miguel quando uma mulher passou de motocicleta em frente à casa, buzinou e saiu. Minutos depois, o homem deixou o local. Logo em seguida, 3 suspeitos chegaram armados com uma espingarda, uma garrucha e uma pistola cromada.

Durante a fiscalização na clínica, os policiais encontraram substâncias com princípio ativo tirzepatida e retatrutida, que são medicamentos sem selo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Um dos produtos, contendo retatrutida, é um fármaco experimental ainda em fase avançada de estudos clínicos, mas que não tem autorização para ser vendido no país.

No interior do carro, abordado em via pública, os policiais encontraram diversos sacos de tecido com tabletes de pasta base. Na casa do suspeito, em Cáceres, o banheiro era o esconderijo da droga. No local, havia mais da metade dos tabletes apreendidos.

Existem vários procedimentos investigativos na Delegacia de Estelionato de Várzea Grande e de Poconé, que demonstram que o grupo se aproveitava de pessoas aposentadas, vulneráveis e até mesmo pessoas com transtorno mental para a prática dos crimes.

Conforme a polícia, o dinheiro desviado era lavado por meio de plataformas de apostas online, o que permitia aos criminosos reintroduzir os valores na economia como se fossem recursos legais.

A jovem havia sido internada após um acidente de motocicleta e passou por uma cirurgia no braço direito no dia 2 de dezembro. O procedimento começou por volta das 16h e terminou cerca de duas horas depois.

Apesar do relato e dos indícios médicos, aos policiais a vítima não soube especificar o nome do agressor. Os responsáveis que levaram a criança para o atendimento não se encontravam mais no local quando a guarnição policial chegou.