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De julho a outubro, quando votações e debates no Congresso Nacional são próximos de zero, os senadores mato-grossenses não dispensaram a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), mais conhecida como verba indenizatória. Durante o “recesso branco”, Jayme Campos (DEM), Serys Slhessarenko (PT), Jorge Yanai (DEM) e Gilberto Goellner (DEM) gastaram R$ 114.697,46 com alimentação, locomoção, hospedagem, e combustível. Neste período, Jayme foi o campeão de gastos.

O governador reeleito Silval Barbosa (PMDB) disse que a vitória da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) irá consolidar um novo cenário de investimentos para Mato Grosso. Lembrando os compromissos feitos pela então candidata para o Estado, o peemedebista ressaltou a importância do resultado do segundo turno para a concretização de ações estratégicas para a próxima gestão do Estado.

Levantamento de gastos discriminados no Portal Transparência do Senado, em que é possível detectar para que fim a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) foi utilizada, revela números que despertam curiosidade, se considerado o período do “recesso branco”. Combustível representa o maior gasto nos últimos meses. Por ser um Estado de grande extensão territorial, pode-se prever que os senadores mato-grossenses gastam mais para trafegar nas rodovias ou no espaço aéreo de seus colégios eleitorais.

Passado o segundo turno da eleição presidencial, o PSDB inicia uma série de discussões sobre a escolha do novo presidente do diretório estadual, além da posição da legenda na eleição de 2012. A atual presidenta, deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB), afirmou que a eleição do diretório deve acontecer neste mês, quando termina o seu mandato. A data deve ser confirmada pela direção nacional tucana que realizará eleição simultânea em todo Brasil. “O partido precisa conversar sobre os rumos que serão tomados. É muito importante o fortalecimento do grupo para a próxima eleição”, avaliou Thelma, lembrando que o PSDB esteve à frente da prefeitura da Capital nos últimos 14 anos.

Foi alto o índice de abstenção no segundo turno da eleição presidencial em Barra do Garças. Dos 40.734 eleitores aptos a votar, 11.710 eleitores não compareceram às urnas no último domingo, superando os 9.536 que deixaram de votar no primeiro turno. O número foi considerado alto pela Justiça Eleitoral, que neste ano investiu nas campanhas de conscientização do voto.

O governador Silval Barbosa (PMDB) disse que não quis comentar as críticas feitas pelo diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR), em relação à derrota da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), em Mato Grosso. “Não vou comentar essas questões nem a posição dele. Acho que existem questões mais importantes para discutir”, resumiu.

A senadora Serys Slhessarenko (PT) disse ontem que o resultado da votação de Dilma Rousseff em Mato Grosso não vai prejudicar o Estado, nem politicamente. Apesar de ter sido eleita presidente do Brasil, aqui Dilma ficou atrás de Serra.

Após cumprir a primeira etapa da reforma administrativa, o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), promove um choque de gestão. Alegando destemor quanto aos reflexos políticos da medida, o petebista anunciou de uma única vez remanejamento de secretários em nove pastas, exoneração de 100 servidores comissionados e 400 contratados e antecipou que 500 deverão ser demitidos até o final do ano. Por outro lado, Galindo promete que as mudanças, que em princípio podem não ser compreendidas, trarão benefícios à Capital.

Candidatos e comitês financeiros dos partidos políticos que disputaram as eleições gerais dete ano, têm até esta terça-feira (02) como prazo legal para apresentarem as prestações de contas relativas ao primeiro turno. Apesar de a data coincidir com o feriado de Finados, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso permanecerá de plantão, das 14 às 19 horas, para aguardar a chegada das informações oficiais dos candidatos e agremiações políticas.