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Os presos na Operação Asafe, que investiga a venda de sentença no Judiciário mato-grossense, foram soltos no sábado. Dos nove presos, apenas sete ainda estavam detidos desde terça-feira (18).

A Polícia Federal grampeou conversas telefônicas de muita gente na Operação Jurupari, nos últimos dois anos: dirigentes e servidores da Sema (que ficaram nos cargos até abril), madeireiros, engenheiros florestais, assessores de deputados, prefeitos, fazendeiros e lobistas. Até o então governador do Estado Blairo Maggi teve conversas gravadas.

Janete Riva, esposa do presidente da Assembléia Legislativa do Estado, José Riva (PP) presa durante a Operação Jurupari, além de ser acusada de ter causado um dano ambiental avaliado em R$ 38.193.223,26 (trinta e oito milhões, cento e noventa e três mil, duzentos e vinte e três reais e vinte e seis centavos) foi citada por ter recebido em sua conta bancária valores que seriam resultados de desvios da AL.

Visivelmente irritado com as citações apresentadas no despacho do juiz da 1º Vara Federal, Julier Sebastião, que determinou a prisão de sua esposa, Janete Riva. O presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, José Riva (PP), reafirma as intenções do magistrado de prejudicá-lo. “Isso demonstra má fé e a vontade dele (Julier) em prejudicar as pessoas citando uma história totalmente sem nexo nenhum”, disparou o parlamentar.

O encontro estadual do PT para definição de candidaturas e do rumo para as eleições de outubro começou neste domingo sob clima tenso. Cerca de 400 militantes estão no auditório da Fimtec, no Porto, em Cuiabá. O congresso teve início às 10h30. Deve se estender até às 15h.

Cinquenta e cinco pessoas não só foram presas na operação Jurupari, como estão com os bens indisponíveis e sequestrados pela Justiça Federal. O valor do patrimônio dos acusados assustou até mesmo o juiz Julier Sebastião da Silva, que decretou prisão de quase 100 e determinou busca e apreensão em mais de 90 lugares, a maioria em Mato Grosso. O maior patrimônio é de Afrânio Migliari, ex-adjunto da secretaria estadual de Meio Ambiente e apontado como o principal cabeça do esquema da quadrilha. Ele ganhava menos de R$ 10 mil como integrante do segundo escalão do governo, mas seus bens chegam a R$ 403,8 milhões. O patrimônio de todo os 55, segundo cálculos da polícia, é superior a R$ 150 bilhões.

Ante à matéria veiculada na imprensa local, na qual divulgou mensagem enviada da Itália pelo ex-prefeito Chaparral comunicando sua posição unilateral em apoiar o pré-candidato Wilson Santos (PSDB), o secretariado do comitê estadual do Partido Comunista do Brasil de Mato Grosso, esclarece:

O ex-procurador Pedro Taques, pré-candidato a senador pelo PDT, proferiu na manhã deste domingo, palestra no 1º Seminário Estadual de Formação Política, com o tema “As eleições e o Poder das Mulheres”. Promovido pela Ação Mulher Trabalhista, movimento feminino do PDT, o evento reuniu cerca de 200 mulheres e teve a presença de convidadas nacionais e internacionais. Pedro Taques falou sobre “A importância e a diferença do voto da mulher”.

O presidente da Associação Mato-Grossense do Engenheiros Florestais (Amef), Carlos Pádua de Paula, saiu em defesa de sua categoria diante das prisões de vários profissionais acusados de envolvimento em crimes ambientais. Para ele, há uma depreciação da imagem do profissional criada, principalmente por conta das várias operações que atingiram a pasta de Meio Ambiente. “Muitas vezes, o servidor é citado porque aprovou um processo de alguém que falsificou documentos, mas o servidor não é perito para ficar identificando o que é verdadeiro ou não”, defendeu Pádua, em entrevista ao RDNews. Dos quase 80 presos na operação Jurupari, 40 são engenheiros florestais. A categoria se vê aflita.